terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Pseudo texto
marcio diz:
sério..ok..seja bem vindo....
vamos começar a nos encontrar então..rs
já lhe digo que vc verá várias criaturas..
lobisomens..vampiros..zumbis
elas estão no tunel dentro de mim
Paulo Afonso diz:
mas essas criaturas sao muito fantasiosas
nao tenho medo
marcio diz:
veremos
Paulo Afonso diz:
tenho medo da realidade, isso me assusta
marcio diz:
até que ponto as criaturas podem ser reais???
será que elas não projetam a realidade
??
Paulo Afonso diz:
mas ai fica muito subjetivo
o que pesa é a consciencia e nao o inconsciente
marcio diz:
vc nao acha a vida subjetiva?
Paulo Afonso diz:
a vida é bem subjetiva, mas a culpa não é da natureza
a culpa é da sua mãe
segundo freud ..rss
marcio diz:
e minha mãe não é da natureza
vc assistiu anticristo?? do lars von trier?
Paulo Afonso diz:
sim
marcio diz:
então...a natureza para ele é o anticristo...destrutiva....
a mulher....(usa como simbolo)
Paulo Afonso diz:
sim
a natureza é real, é objetiva
nós que somos subjetivo
ela destrói
a gente inventa
marcio diz:
pois é...
a vida humana subjetiva
Paulo Afonso diz:
principalmente hj
marcio diz:
rs pq?
Paulo Afonso diz:
que vivemos fechados numa caixa de concreto
marcio diz:
sim
Paulo Afonso diz:
estamos afastados da natureza
marcio diz:
esquecemos dos nossos instintos e agimos concretamente
Paulo Afonso diz:
nosso unico contato com a realidade é o céu, que poucas vezes olhamos para ele
marcio diz:
sim sim
meu vamos pra cachoeira hjjjjj
Paulo Afonso diz:
criamos um cenario literalmente
marcio diz:
arrume as malas..
rsrs
Paulo Afonso diz:
rs nao brigado
marcio diz:
pq?
Paulo Afonso diz:
não gosto da natureza (respeito muito e acho linda, mas tenho medo)
mas tbm nao curto muito o concreto
não sei, estou nesse mundo a espera
espera para ir ao mundo que nao sei qual é
Cama, mesa e banho
Eu forço a consciência, permaneço atento ao mundo
quimicamente ligado me vou entre os demais ao amanhecer
Tenho medo de andar, dou passos largos e com pressa
chego à rotina pensando deixa-la muito em breve
Minha rotina é ociosa, o tédio me consome
deito-me sobre o sofá e passam-se horas
Numa tentativa ridícula de ser alguém mais interessante
acendo um cigarro e encho meu copo de vodka
Quem aos vinte e poucos anos vive uma semana sobre um sofá
comendo feito porco e consumindo toda a globalização
sem precisar dar satisfação aos demais?
Este sou eu,
a figura mais triste da minha vida.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Come As You Are
Homenagem ao meu querido amigo André Branco; que cometera suicídio aos 17 anos - quando ainda éramos inocentes o suficiente para acreditarmos em rock stars.
Lá se vai a depressão, lá se vai mais um
Falsa melancolia que leva seu conhecido aos ares
Som que te dá o desgosto de ter asas
falsas asas que quebram teus dentes
Trilha sonora da desgraça, melodia do subsolo
Tom de voz que anuncia uma nova cama
cama em que ao se deitar seus ossos se revelam
Não, você não tem armas, mas tem a falta de gravidade.
Lá se vai a depressão, lá se vai mais um
Falsa melancolia que leva seu conhecido aos ares
Som que te dá o desgosto de ter asas
falsas asas que quebram teus dentes
Trilha sonora da desgraça, melodia do subsolo
Tom de voz que anuncia uma nova cama
cama em que ao se deitar seus ossos se revelam
Não, você não tem armas, mas tem a falta de gravidade.
O CASO CASUAL DA CAMA DE CASAL
As noites são longas e vazias
[sem um caso]
Tenho um travesseiro a mais
[caso um caso apareça na minha cama de casal]
Caso este caso apareça
[um casal se formará]
Caso o casal tiver um bom caso
[a cama de casal não será mais casual]
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
REVELA [uma música]
Atrás da porta
já nem se importa
se eu olho mais
e lá vem ela
sob a janela
e se revela
que não quer mais
é tagarela
mas também bela
e com seu olhos
assim revela
que não quer mais
saber de paz
saber demais
sobre seus pais
não chora mais
e a vida assim
não sente mais
já nem se importa
se eu olho mais
e lá vem ela
sob a janela
e se revela
que não quer mais
é tagarela
mas também bela
e com seu olhos
assim revela
que não quer mais
saber de paz
saber demais
sobre seus pais
não chora mais
e a vida assim
não sente mais
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Adeus rotina
E
eu
que
nunca
tinha
pensado
em suicídio
estou aqui
à beira da janela
escrevendo esta carta de despedida
me despeço
deste dia
desta coragem
desta cortina
desta música
deste tédio
desta roupa
e deste andar
eu que me encontro no térreo
quando pular estarei vivo ainda.
eu
que
nunca
tinha
pensado
em suicídio
estou aqui
à beira da janela
escrevendo esta carta de despedida
me despeço
deste dia
desta coragem
desta cortina
desta música
deste tédio
desta roupa
e deste andar
eu que me encontro no térreo
quando pular estarei vivo ainda.
E EU MORRI...
_
...e eu morri
e eu morri de tanto angustiar
e eu morri de tanto sentir a vida
e eu morri para não enlouquecer
e eu morri para não perder a lucidez
e eu morri por falta...
e eu morri por falta...
e eu morri de tanto viver
e eu morri para não falecer
...e eu morri por falta de amor.
_
...e eu morri
e eu morri de tanto angustiar
e eu morri de tanto sentir a vida
e eu morri para não enlouquecer
e eu morri para não perder a lucidez
e eu morri por falta...
e eu morri por falta...
e eu morri de tanto viver
e eu morri para não falecer
...e eu morri por falta de amor.
_
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Oralção
Um cara me ofereceu o pau pra eu chupar
lembrei-me de uma amiga, porém não vem ao caso
Decidi chupar, chupei até murchar
suguei o elixir católico reprodutivo
Tinha gosto de mar, sentia-o como um micro peixe entre meus dentes
descendo até minhas lombrigas de excreção
Senti a presença de Jesus neste momento
o grande peixe do milênio, zodíaco da salvação
Me ajoelhei como redenção e o dito cujo me enfiou sua hóstia de carne novamente.
lembrei-me de uma amiga, porém não vem ao caso
Decidi chupar, chupei até murchar
suguei o elixir católico reprodutivo
Tinha gosto de mar, sentia-o como um micro peixe entre meus dentes
descendo até minhas lombrigas de excreção
Senti a presença de Jesus neste momento
o grande peixe do milênio, zodíaco da salvação
Me ajoelhei como redenção e o dito cujo me enfiou sua hóstia de carne novamente.
Férias (?)
Eu estava subindo o morro. Era lindo, cheio de mato. Duas estrelas estavam a luz do dia ali no cenário criando clima. De fundo tinha até uma música densa. Talvez foi neste momento em que desceu um homem e me esfaqueou. Tinha muita raiva, muito sangue em sua boca e os olhos saltavam. Junto de tudo isso uma mulher gorda gritava chorando: acaba logo! acaba!!!
Eu morri ali, nunca tinha me acontecido algo assim antes. Fiquei ali parado curtindo, não conseguia me mexer, me senti seguro e confortável. Fui afundando e tudo ficou escuro. Senti o gosto da terra, naquele momento entendi a vida.
Eu morri ali, nunca tinha me acontecido algo assim antes. Fiquei ali parado curtindo, não conseguia me mexer, me senti seguro e confortável. Fui afundando e tudo ficou escuro. Senti o gosto da terra, naquele momento entendi a vida.
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